domingo, 15 de novembro de 2015

Prefeita de Glória responde a crise fiscal com demissão de funcionários

Prefeitos da região do norte da Bahia estão reduzindo jornada de trabalho, suspendendo contrato de veículos, cortando horas extras na tentativa de equilibrar as contas dos municípios, que sofrem com a diminuição de recursos do Fundo de Participação do Município (FPM), royalties e ICMS. No quintal de Paulo Afonso, o município de Glória com uma população de pouco mais 16 mil habitantes, segundo o último
censo (2014) do Instituto de Geografias e Estatísticas (IBGE) a mandatária Enavilma Negromonte não anunciou oficialmente como sentencia um site local, mas como resposta à crise fiscal do governo teria decretado a demissão de cerca 50 servidores públicos, de cargos contratados ou comissionados. Com efeito, essas demissões, vão influir negativamente contra o governo nas eleições do próximo ano.
Notem que o 16 que aparece no texto um pouco acima não é por acaso.  R$ 16 mil também é o salário da gestora reajustado com a benevolência dos vereadores em 2013.
O gesto nobre dos vereadores foi aprovado no fim de 2012 também alterou os salários do vice-prefeito (R$ 8.100,00) e dos secretários (R$ 6.000,00), sendo que o aumento dos secretários representou um percentual de 100% com relação ao salário anterior que era de R$3.000,00.
É evidente que o salário da Prefeita de Glória está dentro da lei afinal, foi respaldado pela votação em plenário por parte da maioria, mas não da unanimidade dos Vereadores de Glória, pois alguns Vereadores como, por exemplo, o Vereador Alex Almeida, votou contra os percentuais apresentados no então Projeto de Lei.  Segundo Alex, numa cidade de pouco mais de 16 mil habitantes é no mínimo um desrespeito a população e ao erário público, se praticar salários de dimensões, consideradas por ele, astronômicas para realidade de Glória.

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